sábado, 29 de novembro de 2008

(Noite Branca 1)

Noites, Erros, Acertos

Noite quente, sangue quente! É bem verdade que muitas coisas estiveram dando errado por aqueles dias. Fiel assídua da Oração de São Jorge, leitora eventual do Evangelho Segundo o Espíritsmo, frequentadora do Culto do Evangelho no Lar, no início da semana deparei-me com uma leitura que dizia sobre oferecer a outra face... Magina!
No entanto, nunca havia pensado que calar diante de alguma contrariedade pudesse realmente ter um resultado digamos, interessante. Vamos pegar leve que não sou tão religiosa quanto possa parecer... Mas algumas coisas dão muito errado porque sou vaidosa, muitas vezes quero ter razão e nem sei se tenho realmente...Eu tenho a pior das vaidades, a vaidadede dizer que não sou vaidosa... A vaidade de nos momentos de acerto, ser a verdade absoluta, essa coisa pisciana de humilde com muito orgulho!Naquele dia resolvi calar. Não era justo, não estava certo mas de vez em quando, mostrar nossa contrariedade e insatisfação exige uma decisão e certas decisões não sabemos se são acertadas até que a tomemos. Assim, cansada e pouco a fim de argumentar fiquei calada, deixei pra lá.
E foi indo. Deixamos as diferenças de lado e partimos pros eventos culturais. O ambiente mágico do CCB, o chazinho, o bolinho, o croissant... Conjecturas e imaginação solta sobre o Antonio Francisco Lisboa, ar condicionado e depois a Casa França Brasil com seu calor tão isuportável quanto excitante, música negra, figurinos exóticos. Na Cinelândia, já noite, ainda montavam a estrutura dos próximos eventos, um grupo mostrava o hip-hop mas não era bem aquilo e não dava pra esperar o que mais viria...

Papo leve, esquecemos das coisas que não valem a pena, que o dia-a-dia nos traz como a correnteza de um rio que deposita em suas margens galhos folhas secas, lixos...

Então tá! Morar no Centro tem uma coisa boa, você pode decidir não ir pra casa mesmo de pois de estar em casa...

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